Neste ensaio memorável, Vargas Llosa mescla memória e erudição para falar de um autor essencial para a arte do romance: Gustave Flaubert. Vargas Llosa não descreve apenas "por que Madame Bovary remexeu camadas tão profundas do meu ser, por que me deu o que outras histórias não conseguiram me dar", descreve também das circunstâncias em que Flaubert o escreveu, de suas dificuldades para encontrar "a palavra justa" em cada frase, e de suas frequentes discussões e ideias sobre a literatura. "A orgia perpétua" é uma porta de entrada ao mundo flaubertiano, mas é também uma experiência emocionante sobre a força transformadora da ficção.