A inesquecível rainha da França, Maria Antonieta — falsamente acusada de pronunciar as famosas palavras “Que comam brioches” —, foi reverenciada e envilecida durante toda sua curta vida. Após a morte trágica, na guilhotina frenética da Revolução Francesa, tornou-se tema de debates e especulações. Mas pouco se sabe sobre a personalidade e a vida daquela que foi uma criança alegre e acabou sendo jogada, ainda adolescente, no palco da realeza da França e levada pelas circunstâncias a desempenhar um papel importante no aparecimento de uma nova ordem mundial. Em Maria Antonieta, Antonia Fraser, uma das mais importantes historiadoras da atualidade, encontra elementos de tragédia, violência, intriga, abnegação, heroísmo e superação num dos episódios mais significativos da história européia. Num livro que se tornou fonte de inspiração e guia para Sophia Copolla tecer o roteiro do filme homônimo, a autora traça um retrato opulento e envolvente de uma das cortes mais cruéis e sedutoras de todos os tempos. A Maria Antonieta de Antonia Fraser desperta compaixão, desvelo e mergulha o leitor não só no amadurecimento de uma mulher como também na cultura de uma época e de um lugar sem paralelos. Tornada rainha da França em plena saída da adolescência, ela foi incumbida por sua mãe, a poderosa imperatriz Maria Teresa, da tarefa de proteger os interesses de seu país natal, a Áustria. Por toda a vida, exerceu um papel político ambíguo, atraindo a desconfiança e o ódio do povo francês. Com a objetividade e precisão que caracterizam toda a sua obra, Antonia Fraser traça a jornada inicial da rainha: a infância, os laços familiares, o casamento, os filhos, os amores. Nesta esplêndida biografia, Antonia Fraser considera as calúnias e acusações feitas contra a jovem rainha e apresenta uma visão equilibrada sobre a transformação de uma menina ingênua e pouco sofisticada em uma mulher de lendário porte e elegância.